quarta-feira, 16 de julho de 2008

The Nightmare Before Christmas



The Nightmare Before Christmas é a primeira longa-metragem de animação musical filmada em “stop-motion” ou “Stop-Action Animation”. As criaturas ganham vida neste filme através da perfeita simbiose entre a imaginação visual e conceptual de Tim Burton e a imaginação musical de Danny Elfman.
Um mundo de fantasia, de magia de sonhos, onde o que se imagina pode acontecer. Existe uma cidade a Cidade Halloween nela se prepara durante um ano o Halloween. Um mundo escuro com falta de luz, cheio de sustos, de gritos, onde todos gritam, onde Jack (
Chris Sarandon) é o rei das Abóboras e quem lhe faz companhia é o seu cão Zero.
Jack é excelente no seu trabalho e na sua liderança de todo o grupo, fama e glória não lhe faltam, mas anda triste e deprimido algo nele necessita de mudar, ou de experimentar, pois anda cansado de fazer as mesmas coisas.
Um dia ao passear afastou-se mais e numa floresta entrou, nela quatros portas estavam, uma delas escolheu e nela entrou. Numa vertigem de cores e colorido entrou, crianças alegres e felizes brincam e saltam, o mundo é branco e frio, pinheiros verdes enfeitados vêem-se por todo o lado, assim Jack observa um mundo estranho e desconhecido para ele o Mundo do Natal.
Do outro lado julgam que ele desapareceu ou morreu. Ao seu mundo dele regressa e novas ideias traz, cor alegria e um espírito diferente no modo de fazer quer implementar, assim convoca uma assembleia e começa por mostrar as diferentes cores, presentes e pinheiros todos enfeitados e coloridos no fim descreve quem chefia esse mundo é um rei terrível, com uma voz profunda e poderosa, também ouvi dizer que deve ser visto como uma lagosta grande e vermelha.
Assim enquanto o mundo de Jack não percebe o Natal ele tenta organizar e passar para o papel toda a sua grande alteração que pensa efectuar, e pensa em como irá transmitir a ideia do Natal, deste modo pensa este ano o Natal vai ser nosso.
Com todos irá ter e distribuir tarefas, assim os filhos do Bicho papão são também chamados para uma tarefa muito especial raptar o Pai Natal.
Assim vai surgir Sally (Catherine O'Hara) que diz ter tido uma visão do Natal de Jack, nele havia fumo e fogo, mas Jack não acredita e diz que vai ser risos, alegria e o fato do Pai Natal que irá ser feito pela Sally.
A noite de Natal chega e com ela os preparativos que tinham sido todos trabalhados vão ser colocados em prática, deste modo começa uma noite que nada tem a ver com noite de Natal, mas também não tem a ver com uma noite de Halloween.
Neste mundo de magia e sonhos numa animação de excelência vamos sendo transportados para os diferentes espíritos Natal e Halloween, nele se tenta entre cruzar o que de bom ou mau existem em cada um deles. Deste modo e de uma forma leve alegre e inesperada vamos sendo levados ao que surge deste cruzamento destes dois mundos. Quem irá salvar o Natal?
Este conto, é provavelmente um dos filmes natalícios mais belos que alguma vez passaram na tela de cinema. A profundidade e verdade da história é impressionante. Se procuram um dos filmes que mais vos faz sentir aquele "calor" dos últimos dias de Dezembro, é este poema de Tim Burton.
Esta aventura, é uma bela reflexão sobre o lugar de cada um no mundo. Era muito difícil, talvez impossível, para o Rei das Abóboras fazer os seus companheiros, que viveram toda a eternidade rodeados de escuridão e habituados a causar o medo, entender a palavra "beleza". Mas o herói havia sido assim durante toda a sua vida... Só que de um momento para o outro, ficou maravilhado com todas estas novas possibilidades... No entanto, quando tentou mudar o Natal "à sua maneira", causou tristeza... Talvez tudo signifique que não é impossível sentirmos, só é difícil, entendermos.
O filme tem vários elementos de cariz musical, humor, fantasia, excepcionais efeitos especiais, entretenimento e imaginação infantil. Tudo hábil e delicadamente manejado, proporcionando uma encantadora fábula com uma ambiência fascinantemente negra e sombria. A obscuridade de “Halloween” é aprazivelmente contrastada pela cativante “Christmas”. Tudo brotado da aluada e delirante mente de Tim Burton, o filme é uma consistente mistura de visuais loucos, músicas, sons e uma criativa história que provocaram a rendição de muitos espíritos. A imaginação deste génio pasma e deleita.

Sem comentários: